PORÍFEROS
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Ø Os
poríferos, provavelmente, surgiram há cerca de 1 bilhão de anos;
Ø Este
filo é constituído pelos animais que são vulgarmente chamados de esponjas;
Ø A
maioria das espécies vive no fundo dos mares, apoiada sobre o fundo rochoso ou
arenoso;
Ø São
poucas as espécies que habitam águas doces;
ESTRUTURA
CORPORAL:
Ø Os
poríferos não apresentam folhetos embrionários verdadeiros durante o
desenvolvimento e também não desenvolvem tecidos diferenciados em nenhuma etapa
da vida;
·
Átrio->
Cavidade
interna das esponjas, que se comunica com o ambiente externo pelo ósculo;
·
Ósculo->
Localizado
na parte superior do corpo da esponja, é uma abertura que se comunica com o
meio externo, e é por onde sai a água;
·
Poros->
Aberturas que permitem a passagem de água;
·
Mesênquima->
Local
onde as células ficam e onde elas realizam funções fisiológicas;
·
Espículas->
Proteção
contra predadores e sustentação. São secretadas pelos esclerócitos;
Ø Além disso, as esponjas
possuem diversos tipos de células, com diferentes funções:
·
Pinacócitos->
Suas
funções são: a proteção e o revestimento;
·
Porócitos->
Sua
função é: Permitir passagem de água;
·
Coanócitos->
Suas
funções são: Permitir o fluxo de água e capturar alimento;
·
Amebócitos->
Suas
funções são: Transporte de alimento, trocas gasosas e regeneração;
·
Esclerócitos->
Suas
funções são: Defesa e sustentação;
Ø Entre as camadas de
pinacócito e coanócito, encontra-se o mesoílo, camada de espessura
variável, composta de substância amorfa (sem forma definida), na qual estão
imersas as espículas, fibras de colágeno e diversos tipos celulares;
Ø As esponjas têm diversas formas corporais:
Ø As esponjas têm diversas formas corporais:
·
ASCONOIDE:
A
esponja se assemelha a um vaso. Os poros atravessam a parede e atingem o átrio.
·
SINOCOIDE: A parede corporal
dobra-se sobre si mesma; cada dobra delimita uma pequena câmara na parede
corporal.
·
LEUCONOIDE: As esponjas possuem um
padrão de dobras mais complexo, com inúmeras câmaras interligadas por canais.
SUSTENTAÇÃO
CORPORAL:
Ø As esponjas têm espículas
minerais e filamentos de proteínas fibrosas que auxiliam na sustentação do
corpo.
Ø O colágeno forma uma rede
no mesoílo denominada espongina.
Ø Em algumas esponjas, a
rede de espongina pode ser bastante extensa.
Ø O conjunto de espículas
forma um esqueleto mineral, importante elemento de sustentação corporal
das esponjas.
Ø Espículas de sílica ou de
cálcio estão presentes em quase todas as esponjas e são produzidas pelos
esclerócitos, um tipo de amebócito.
Ø As espículas podem se
apresentar isoladas umas das outras ou, em algumas espécies, formar esqueletos
maciços.
Euplectella – Esponja com esqueleto silicoso.
CIRCULAÇÃO DE ÁGUA:
Ø Esses
animais caracterizam-se pela presença de inúmeros poros na parede corporal, por
onde a água do meio circundante penetra no corpo do animal. O movimento da água
é provocado pelo batimento dos flagelos dos coanócitos. A água presente
no interior do átrio é impelida para fora do corpo da esponja, saindo pelo
ósculo.
Ø A
ordem do fluxo de água é: Poro->Átrio->Ósculo.
NUTRIÇÃO, EXCREÇÃO E
TROCAS GASOSAS:
Ø A
água que circula no interior do corpo das esponjas traz partículas nutritivas (detritos
orgânicos, algas microscópicas, protozoários, bactérias) das quais se alimentam
por filtração.
Ø Geralmente partículas maiores do que 50nm não conseguem
sair pelos poros, por isso não penetram no corpo das esponjas.
Ø Ao
passo que a água circula, os conanócitos fagocitam as partículas nutritivas.
Ø Deste
modo, a digestão nas esponjas é intracelular.
Ø A
eliminação de resíduos alimentares não digeridos ocorre por exocitose.
Ø Esses
resíduos são lançados no átrio, acompanhando o fluxo de água que sai pelo
ósculo.
Ø A
excreção de subprodutos metabólicos (amônia), assim como as trocas gasosas,
realiza-se por simples difusão.
REPRODUÇÃO:
Ø Mesmo
não possuindo órgãos reprodutores, podem se reproduzir tanto sexuada quanto
assexuadamente;
Ø Reprodução sexuada:
·
A maior parte das esponjas é hermafrodita.
·
Os gametas são formados em células chamadas
gonócitos, que são derivadas dos amebócitos.
·
Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo
e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água.
·
São captados pelos coanócitos e transferidos
até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação.
·
Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida
livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem
a um novo indivíduo.
Ø Reprodução assexuada:
·
Os fungos possuem a capacidade de regeneração.
·
Isto permite que fragmentos de indivíduos se
desenvolvam e se tornem outros organismos.
·
Esponjas fragmentadas podem dar origem a novos
indivíduos.
·
A maioria das esponjas é capaz de produzir gêmulas,
que são agregados de células que contém grande quantidade de reservas
nutritivas e envoltos em camadas de espongina.
·
As gêmulas são muito resistentes ao frio e a
dessecação e se formam quando as condições ambientais, como a temperatura ou a
disponibilidade de água, tornam-se desfavoráveis.
·
Quando o ambiente volta a ser favorável, as
células da gêmula diferenciam-se nos tipos celulares característicos do grupo,
dando origem a um novo animal.
·
Muitas das espécies marinhas podem se
reproduzir pelo brotamento. Os brotos destacam-se da esponja-mãe e são
carregados pela correnteza de água até se fixarem a um substrato, no qual se desenvolverão.
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