terça-feira, 7 de junho de 2016

Poríferos



PORÍFEROS


CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Ø Os poríferos, provavelmente, surgiram há cerca de 1 bilhão de anos;

Ø Este filo é constituído pelos animais que são vulgarmente chamados de esponjas;

Ø A maioria das espécies vive no fundo dos mares, apoiada sobre o fundo rochoso ou arenoso; 

Ø São poucas as espécies que habitam águas doces;


ESTRUTURA CORPORAL:
    
Ø Os poríferos não apresentam folhetos embrionários verdadeiros durante o desenvolvimento e também não desenvolvem tecidos diferenciados em nenhuma etapa da vida;
       

·        Átrio-> Cavidade interna das esponjas, que se comunica com o ambiente externo pelo ósculo;
·        Ósculo-> Localizado na parte superior do corpo da esponja, é uma abertura que se comunica com o meio externo, e é por onde sai a água;
·        Poros->  Aberturas que permitem a passagem de água;
·        Mesênquima-> Local onde as células ficam e onde elas realizam funções fisiológicas;
·        Espículas-> Proteção contra predadores e sustentação. São secretadas pelos esclerócitos;

Ø Além disso, as esponjas possuem diversos tipos de células, com diferentes funções:
·        Pinacócitos-> Suas funções são: a proteção e o revestimento;
·        Porócitos-> Sua função é: Permitir passagem de água;
·        Coanócitos-> Suas funções são: Permitir o fluxo de água e capturar alimento;
·        Amebócitos-> Suas funções são: Transporte de alimento, trocas gasosas e regeneração;
·        Esclerócitos-> Suas funções são: Defesa e sustentação;



Ø Entre as camadas de pinacócito e coanócito, encontra-se o mesoílo, camada de espessura variável, composta de substância amorfa (sem forma definida), na qual estão imersas as espículas, fibras de colágeno e diversos tipos celulares;

Ø As esponjas têm diversas formas corporais:

·        ASCONOIDE: A esponja se assemelha a um vaso. Os poros atravessam a parede e atingem o átrio.

·        SINOCOIDE: A parede corporal dobra-se sobre si mesma; cada dobra delimita uma pequena câmara na parede corporal.

·        LEUCONOIDE: As esponjas possuem um padrão de dobras mais complexo, com inúmeras câmaras interligadas por canais.



SUSTENTAÇÃO CORPORAL:

Ø As esponjas têm espículas minerais e filamentos de proteínas fibrosas que auxiliam na sustentação do corpo.

Ø O colágeno forma uma rede no mesoílo denominada espongina.

Ø Em algumas esponjas, a rede de espongina pode ser bastante extensa.

Ø O conjunto de espículas forma um esqueleto mineral, importante elemento de sustentação corporal das esponjas.

Ø Espículas de sílica ou de cálcio estão presentes em quase todas as esponjas e são produzidas pelos esclerócitos, um tipo de amebócito.


Ø As espículas podem se apresentar isoladas umas das outras ou, em algumas espécies, formar esqueletos maciços.
Euplectella_SiO
Euplectella – Esponja com esqueleto silicoso.

CIRCULAÇÃO DE ÁGUA:
Ø Esses animais caracterizam-se pela presença de inúmeros poros na parede corporal, por onde a água do meio circundante penetra no corpo do animal. O movimento da água é provocado pelo batimento dos flagelos dos coanócitos. A água presente no interior do átrio é impelida para fora do corpo da esponja, saindo pelo ósculo.
Ø A ordem do fluxo de água é: Poro->Átrio->Ósculo.

NUTRIÇÃO, EXCREÇÃO E TROCAS GASOSAS:

Ø A água que circula no interior do corpo das esponjas traz partículas nutritivas (detritos orgânicos, algas microscópicas, protozoários, bactérias) das quais se alimentam por filtração.
Ø Geralmente  partículas maiores do que 50nm não conseguem sair pelos poros, por isso não penetram no corpo das esponjas.
Ø Ao passo que a água circula, os conanócitos fagocitam as partículas nutritivas.
Ø Deste modo, a digestão nas esponjas é intracelular.

Ø A eliminação de resíduos alimentares não digeridos ocorre por exocitose.
Ø Esses resíduos são lançados no átrio, acompanhando o fluxo de água que sai pelo ósculo.
Ø A excreção de subprodutos metabólicos (amônia), assim como as trocas gasosas, realiza-se por simples difusão.


REPRODUÇÃO:

Ø Mesmo não possuindo órgãos reprodutores, podem se reproduzir tanto sexuada quanto assexuadamente;
Ø Reprodução sexuada:
·        A maior parte das esponjas é hermafrodita.
·        Os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos.
·        Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água.
·        São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação.
·        Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.



Ø Reprodução assexuada:
·        Os fungos possuem a capacidade de regeneração.
·        Isto permite que fragmentos de indivíduos se desenvolvam e se tornem outros organismos.
·        Esponjas fragmentadas podem dar origem a novos indivíduos.
·        A maioria das esponjas é capaz de produzir gêmulas, que são agregados de células que contém grande quantidade de reservas nutritivas e envoltos em camadas de espongina.
·        As gêmulas são muito resistentes ao frio e a dessecação e se formam quando as condições ambientais, como a temperatura ou a disponibilidade de água, tornam-se desfavoráveis.
·        Quando o ambiente volta a ser favorável, as células da gêmula diferenciam-se nos tipos celulares característicos do grupo, dando origem a um novo animal.

·        Muitas das espécies marinhas podem se reproduzir pelo brotamento. Os brotos destacam-se da esponja-mãe e são carregados pela correnteza de água até se fixarem a um substrato, no qual se desenvolverão.


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