segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Anfíbios

ANFÍBIOS

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Ø      Do grego amphi e bios: duas vidas;

Ø      Sapos, rãs, pererecas, salamandras e cecílias;

Ø   Principais adaptações à vida terrestre: esqueleto reforçado, pulmões e cobertura corporal relativamente impermeabilizada;

Ø       A pele é formada por duas camadas de tecidos: epiderme e derme.
·        A epiderme tem células que secretam queratina, proteína resistente e impermeável que protege contra a perda de água. As células mais internas originam as glândulas mucosas, cuja secreção ajuda a manter a pele umedecida.

·        A derme, composta de tecido conjuntivo, é frouxamente ligada a musculatura. Pode apresentar células pigmentares.

Ø     O esqueleto fornece apoio para inserção muscular e proteção para o sistema nervoso e as vísceras. O crânio é leve, achatado e dotado de grandes orifícios nas órbitas e narinas, as maxilas podem conter pequenos dentes;

Ø     Respiração branquial, respiração pulmonar com alvéolos (enchem o papo de ar, fecham as narinas e forçam o ar para dentro, os pulmões inflam e, então, esvaziam), respiração buco-faringea (exclusiva) e respiração cutânea (a pele deve ser permeável);

Ø     Apresentam circulação dupla, ou seja, o sangue circula por dois circuitos, o pulmonar e o sistêmico.

Ø     A maioria dos anfíbios é carnívora, alimentando-se de insetos, minhocas e invertebrados. Os dentes pouco desenvolvidos impedem que a presa saia da boca. As formas larvais são herbívoras;

Ø     A excreção é realizada por um par de rins, que filtram o sangue e produzem uma urina rica em ureia;

Ø     Possuem encéfalo e medula espinal dos quais partem, respectivamente, nervos para cabeça e para o restante do corpo;

Ø     Glândulas lacrimais e pálpebras móveis ajudam a manter a superfície do olho limpa e protegida, importante adaptação à vida terrestre;

Ø     Os sentidos do tato, olfato e do paladar são bem desenvolvidos. A audição também é importante: sapos e rãs se comunicam por meio de sons. As formas larvais tem linha lateral similar à dos peixes;

Ø     Reprodução: sexos separados e fecundação externa. Em muitas espécies existe uma fase larval, que passa por metamorfose. As espécies terrestres possuem fecundação interna e desenvolvimento direto.

Peixes

PEIXES

¯ AGNATOS

Ø      Não apresentam maxila;

Ø      Se caracterizam por ter corpo alongado, boca circular e pele sem escamas. O esqueleto é cartilaginoso, as vértebras geralmente estão ausentes mas, quando presentes, são rudimentares; Somente o adulto possui notocorda;

Ø   Os sexos são separados e a fecundação é externa;


Ø      Duas classes: mixíneos e petromizontes

·        Mixíneos: são as feiticeiras, um pequeno grupo de espécies marinhas que vive no fundo arenosos ou lodosos em águas profundas das plataformas continentais

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·        Petromizontes: são as lampreias, marinhas ou de água doce, e vivem no hemisfério Norte, em sua maioria.

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¯ GNATOSTOMATOS

Ø     Possuem maxilas;

Ø     Evoluíram nadadeiras pares (as nadadeiras são planas e apresentam raios, estrutura que oferecem sustentação), dotadas de estrutura de sustentação, e também vértebras, que levaram à formação da coluna vertebral
·        Nadadeiras pares: pélvicas (geram estabilidade e movimento) e peitorais (orientam os movimentos).

¯ CONDRÍCTES

Ø     Esqueleto cartilaginoso;

Ø     Tubarões, arraias e quimeras são os representantes da classe;

Ø     Habitam ambientes marinhos e, uma minoria, água doce;

Ø     A maioria dos tubarões é predadora, alimentando-se de peixes, crustáceos e moluscos.

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Ø     As arraias têm corpo achatado e as nadadeiras peitorais amplamente expandidas.

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Ø     As quimeras, diferente dos outros condrictes, possuem as brânquias cobertas por uma estrutura chamada opérculo.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
    
Ø      A boca ocupa a posição ventral e os olhos, sem pálpebra, se localizam na lateral da cabeça. As fendas branquiais (aberturas que comunicam o interior da faringe ao meio exterior) se encontram entre a boca e a nadadeira peitoral;
       
Ø     Nadadeiras pares (pélvica e peitoral) e dorsais, caudal e, na maioria das espécies, nadadeira anal;
·        A nadadeira caudal é dividida em dois lobos: o superior contém a parte final da coluna vertebral. Esse tipo de cauda impulsiona o peixe para cima.

Ø     O corpo dos condrictes é envolvido por uma pele resistente e coriácea, dotada de escamas placoides. Essas escamas são de origem dérmica e tem uma superfície esmaltada. Seu formato e disposição facilitam o fluxo de água na superfície do corpo durante a natação.

Ø     Anatomia interna

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Ø     Reprodução:
·        Possuem os sexos separados e fecundação interna;

·        Nos machos de tubarões e arraias, as nadadeiras pélvicas são modificadas formando órgãos copulatórios chamados clásperes;

·        Muitas espécies são ovíparas e depositam seus ovos numa cápsula coriácea dotada de prolongamentos que se enrolam em algum objeto. Da cápsula eclode um animal jovem e semelhante ao adulto;

·        Outras são ovovivíparas, em que os embriões permanecem no interior da fêmea, ou vivíparas, os embriões recebem nutrição por uma estrutura semelhante à placenta.

¯    OSTEÍCTES

Ø     Esqueleto ósseo;

Ø     Possuem opérculo, que protege as brânquias;

Ø     Escamas: maior mobilidade e velocidade. A epiderme dos peixes apresenta glândulas produtoras de muco, que diminui o atrito com a água e facilita a natação.

Ø     Nadadeira caudal: a dos actinopterígios tem forma de leque, enquanto a dos sarcopterídeos lembra uma pena
                                              
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domingo, 6 de novembro de 2016

AVES


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As aves são animais vertebrados que podem ser encontrados em todos os cantos do globo terrestre, desde regiões equatoriais até o frio polar, isso porque são capazes de controlar sua própria temperatura. São bípedes (se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo); ovíparos (embrião se desenvolve dentro de um ovo, em ambiente externo e sem ligação com a mãe); homeotérmicos (a temperatura corporal é mantida constante, mesmo com variação da temperatura do meio ambiente); Possuem o corpo coberto por penas; Possuem asas (grande parte das aves consegue voar com estas asas); Possuem bico (usado para pegar alimentos, quebrar, furar e até transportar); Possuem ossos pneumáticos (com presença de ar na parte interna,são ocos).  
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As aves não possuem a capacidade de urinar, pois não possuem bexiga para armazenar a urina. Quando consomem líquidos, principalmente água, estes vão para o intestino (local da absorção). As impurezas se transformam em urato, que saem junto com as fezes.
De acordo com estudos paleontológicos recentes, utilizando fósseis, as aves tem origem no Período Jurássico. Elas evoluíram dos dinossauros terópodes, por volta de 150 milhões de anos atrás.
As aves são encontradas em quase todas as partes do planeta. Mesmo em áreas com temperaturas extremas (desertos e pólos) podemos encontrar algumas espécies adaptadas. Porém, a maior quantidade de aves habita regiões de florestas em função da grande disponibilidades de alimentos.
A alimentação das aves é bem variada. Algumas espécies são carnívoras (urubu, gavião, águia), porém a maioria das aves se alimenta de frutos, grãos e sementes. Já os pinguins, por exemplo, possuem alimentação baseada no consumo de peixes
As aves possuem reprodução interna. A fêmea possui um ovário, enquanto o macho libera espermatozoides através dos dois testículos. A fecundação é interna e as fêmeas põem ovos que são cobertos por uma casca calcária.
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Esses animais, muitas vezes, são associados ao voo, entretanto, nem todas as aves possuem essa capacidade. Chamamos de ratitas as que não são capazes de voar e de carenatas as que possuem essa habilidade.
Para que o voo aconteça de maneira satisfatória, algumas adaptações surgiram no corpo das aves, como: forma aerodinâmica, asas, penas, ossos pneumáticos, sacos aéreos, quilha, ausência dos dentes e de bexiga urinária (alguns grupos). 

Répteis

Répteis


Origem

Os répteis surgiram há cerca de 300 milhões de anos atrás, provavelmente são a evolução de certos anfíbios. Foram o primeiro grupo vertebrado adaptado à vida em lugares secos, mesmo que alguns animais desse grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos. O termo tem origem do latim: reptare (rastejar). Os famosos dinossauros foram enormes répteis que um dia habitaram a Terra.

Algumas características

Constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas , ou seja, seus embriões são rodeados por uma membrana amniótica, fato que os permitiu ficarem independentes da água para reprodução, ao contrário dos anfíbios

Pele

Eles têm o corpo coberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que os protege contra a desidratação e também é uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar:

escamas (cobras)


placas (jacarés, crocodilos) 


ou carapaças (tartarugas, jabutis)


Sistema respiratório


(pulmão HUMANO)
A respiração é pulmonar de modo que os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de oxigênio, tornando "dispensável" a respiração por meio da pele. Além disso, a pele tem uma grande quantidade de queratina o que a torna-se praticamente impermeável, impossibilitando a passagem do gás.

Sistema circulatório

(coração HUMANO)
O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.

Sistema digestório

 A maioria dos répteis são carnívoros,  algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras. O seu sistema digestório é completo, e ocorre em 4 etapas: ingestão dos alimentos pela boca; a digestão dos alimentos pelo estômago; a absorção dos nutrientes à nível intestinal e a eliminação de resíduos alimentares (fezes) pelo ânus, como mostra a imagem abaixo